terça-feira, 12 de agosto de 2025

Festas com insufláveis: dicas para garantir a segurança das crianças

Os insufláveis fazem a delícia de qualquer criança.  Aliás, os insufláveis para festas são tão coloridos e divertidos que despertam a criança que há em cada um de nós. Contudo, para que tudo corra bem, é essencial garantir que são usados com segurança. Hoje, vamos explorar algumas dicas de segurança para assegurar que os insufláveis são seguros e proporcionam uma experiência inesquecível para todos os envolvidos.





Contratar uma empresa de confiança


A primeira dica para garantir que a festa corre bem é contratar uma empresa de confiança. Há empresas que estão sempre a reutilizar os mesmos insufláveis, mesmo que precisem de ser remendados porque têm pequenos buracos. Por isso, recomendo procurar insufláveis para festas online, numa plataforma como a Fixando. Ao fazer isto não só consegue comparar várias empresas, como também pode ler avaliações de outros clientes. 


Entre outras coisas, devem confirmar há quanto tempo estão no mercado, as avaliações dos clientes e se os insufláveis são homologados na União Europeia para uso profissional. Também pode questionar a empresa se os insufláveis são verificados depois de cada utilização, quais são os materiais dos insufláveis e se têm algum seguro de responsabilidade civil, no caso de haver algum acidente.


Preparar bem o lugar da instalação

Contratar uma boa empresa é um bom começo. Mas, se não contratar o serviço de montagem, a segurança começa no lugar da instalação. Em primeiro lugar, convém escolher um local plano, totalmente nivelado, para garantir que o insuflável fique estável. Em segundo lugar, garanta que há espaço suficiente à volta do insuflável para o montar e para que as crianças possam correr à volta em segurança. 

Recomenda-se que haja pelo menos um metro à volta de todos os lados do insuflável. Além disso, o insuflável deve ficar distante de fios eléctricos, troncos de árvores e outros obstáculos. Desta forma não só evita acidentes, como garante que as crianças não vão tropeçar em cabos, tocar em fios eléctricos quando saltam no insuflável, ou colocar-se em risco enquanto estão divertidas a brincar.


Fixe o insuflável ao chão 

Outra dica de segurança é fixar o insuflável ao solo com estacas ou pesos apropriados. Aempresa de aluguer de insufláveis deve fornecer algum tipo de fixação e explicar como fazer essa montagem. É sempre recomendável fixar sempre o insuflável ao solo, mas é ainda mais importante em dias com rajadas de vento. Se não sabe como o fazer, pergunte à empresa qual é o custo extra da montagem no aluguer de insufláveis


Além de fixar o insuflável ao solo, o insuflável precisa de estar completamente cheio para evitar quedas e manter a estabilidade (isto para não mencionar que um insuflável meio cheio não é tão divertido, claro). No entanto, atenção: em dias com ventos muito fortes, ou depois de chuvadas que deixaram o piso muito escorregadio, é melhor não arriscar e não montar os insufláveis no exterior.


Controlar a quantidade de pessoas

Outra dica de segurança para festas com insufláveis é controlar o número de crianças que estão no insuflável ao mesmo tempo. Geralmente, cada insuflável tem um limite máximo de peso e de utilizadores. Não ignore essas recomendações e tente nunca ultrapassar a capacidade máxima recomendada. Para fazer isto, convém haver sempre pelo menos um adulto a vigiar o insuflável. O que, de resto, é apenas uma questão de bom senso. 

Mesmo que a questão do peso e do número de utilizadores não se coloque, supervisione sempre o que as crianças estão a fazer. Preste atenção aos saltos (o insuflável não é um trampolim!), peça para não fazerem acrobacias muito extremas, e intervenha sempre que vir uma situação que possa ser arriscada ou uma luta. Um aviso atempado pode ser o suficiente para evitar um dói-dói, como se costuma dizer. 


Quando estamos a organizar uma festa, é impossível pensar em tudo. Ao ver insufláveis, claro que não vai pensar que alguma coisa vai correr mal. Mas, como se costuma dizer, o seguro morreu de velho. Por isso, recomendo que sigam algumas destas normas de segurança e que cumpram à risca as recomendações das empresas de aluguer de insufláveis. Com alguma atenção, vai correr tudo às mil maravilhas!


segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Diferença entre psicólogo, psiquiatra e terapeuta

Sabe qual é a diferença entre um psicólogo, um terapeuta e um psiquiatra? Neste artigo, vamos explicar a diferença entre um psicólogo ou um psiquiatra. 




O que faz um psicólogo?


Um psicólogo têm formação em psicologia, que é uma ciência que estuda o comportamento humano e os processos mentais. Podem fazer avaliações psicológicas, ajudar na prevenção de problemas de saúde mental e, no caso dos psicólogos clínicos, delinear planos terapêuticos. Em Portugal, os psicólogos devem registar-se na Ordem dos Psicólogos Portugueses para poderem exercer como terapeutas e profissionais de saúde, mas não podem prescrever medicação. 


Contudo, no caso de sentir uma tristeza que não passa, de ter passado por uma situação traumática (como a perda de um ente querido ou um crime), de ter pensamentos intrusivos, notar dificuldade a controlar as suas alterações de humor (como ataques de raiva ou de choro, discussões cada vez mais frequentes com o seu cônjuge), deve procurar um psicólogo. Aqui ficam alguns sinais de alerta que o devem levar a procurar ajuda de um profissional de saúde mental, como um psiquiatra ou um psicólogo. 


Normalmente, é mais rápido conseguir uma consulta com um psicólogo do que com um psiquiatra. Pode inclusive marcar uma consulta online para ter apoio imediato. Na Fixando encontra não só consultas de psicologia no Porto e consultas de psicologia em Braga, mas também diversos profissionais com disponibilidade quase imediata para consultas online.


Porém, precisamos de recordar que nem todos os psicólogos actuam na área da saúde. Como estamos cada vez mais cientes da importância da saúde mental, há muitos psicólogos que actuam na área dos recursos humanos, recrutamento de profissionais, em ambiente escolar, a fazer testes psicotécnicos, em clubes de desporto e noutras organizações. Portanto, tratam-se de profissionais versáteis que encontramos num conjunto muito diverso de ocasiões e ambientes. 


O que faz um terapeuta?


Muitos psicólogos clínicos exercerm como psicoterapeutas. Isto é, têm uma formação específica que os permite aplicar terapias específicas, terapia cognitivo-comportamental, terapia dialética-comportamental, terapia de casal, terapia sexual, neurofeedback, terapias para ultrapassar fobias ou transtornos obsessivo-compulsivos. Normalmente, estes psicólogos traçam um plano de tratamento limitado no tempo. Muitas vezes, os terapeutas têm de trabalhar em conjunto com um psiquiatra para o bem-estar do paciente.


No entanto, há mais pessoas que se apresentam como terapeutas ou “coach”. Há terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, massoterapeutas e gurus de yoga que se podem apresentam como terapeutas sem serem psicólogos. Contudo, como já se sabe, neste caso não estarão registados na Ordem dos Psicólogos em Portugal. A propósito, deixo aqui também um artigo muito interessante sobre a diferença entre psicólogo, coach e mentor.

 

O que faz um psiquiatra?


Ao contrário do psicólogo, o psiquiatra é um médico. O psiquiatra tem um curso de Medicina, ao que se segue uma especialização em Psiquiatria (tal como o Oftalmologista é o “médico dos olhos”). Por isso, ao contrário do psicólogo, o psiquiatra pode fazer um diagnóstico, passar receitas e baixas médicas. Imagine, por exemplo, que tem uma depressão. O tratamento com o antidepressivo é prescrito pelo psiquiatra. As sessões com o psicólogo, embora necessárias, são um tratamento complementar. 


De igual modo, os psiquiatras são os médicos indicados para tratar e medicar transtornos mentais graves, como depressão grave, ideação suicida, transtorno afectivo bipolar, personalidade borderline, esquizofrenia, transtornos dissociativos ou transtonors de personalidade. Muitas destas doenças não podem ser controladas apenas com terapia e precisam de tratamento medicamentoso constante. 


Se tem um problema de saúde mental, é recomendável agendar uma consulta com um psiquiatra para chegar a um diagnóstico. Pode marcar uma consulta directamente num consultório privado ou falar com o seu médico de família, que encaminhará para o serviço de psiquiatria mais próximo. No caso de ter uma crise de saúde mental e ser um perigo para si mesmo ou para os que os rodeiam, dirija-se às urgências de psiquiatria. O SNS24 também presta apoio nesta área e pode fazer o encaminhamento.